Voltando a blogar por aqui, já que agora estou na BOA (Eventos) e não escrevo mais no Ativa Ação que era o blog da minha antiga agência.
Estou vivendo uma experiência nova e queria dividir com vocês.
Quem me acompanha pelo Twitter, ou pelo Facebook, já está sabendo do que se trata. É o #TridentGolf. Mas minha proposta aqui nesse post não é explicar muito o que é o #TridentGolf e sim, dividir como tenho visto as coisas durante esta ação que a Espalhe criou para a Trident.
Até porque, para se informar sobre o #TridentGolf, já tem algumas ferramentas bem legais na internet. Pelo Twitter e pelo Facebook da marca.
O que posso adiantar rapidamente é que esta ação é uma competição entre 3 equipes, compostas por: 1 golfista, 1 videomaker e uma pessoa escolhida pelas redes sociais. Nós iremos jogar golf nos cenários mais diferentes da cidade de São Paulo. Longe dos gramados chiques e impecáveis dos campos de golfe, mas em meio a selva de concreto, jogando a bola entre placas, calçadas, lixo, praças, banquinhos, pessoas, monumentos, histórias...
Cada equipe representa um sabor/cidade dos Trident Connections. Quem ganhar a competição, tem como prêmio a viagem para o destino que sua equipe representa. No meu caso, sou da equipe de Manhattan, representada com cor azul.
Posso explicar mais num próximo post, porque o que queria contar mesmo é a experiência que vivi ontem, nas filmagens de divulgação do campeonato, que vai para o Youtube em breve.
Como sempre faço, ontem tentei observar bastante as coisas, explorar os cenários e refletir, coisa que ainda não consegui parar de fazer. Foi uma experiência que me fez pensar bastante e questionar outros assuntos, foi uma espécie de catarse, proporcionada pela fuga da rotina, pela adrenalina, surpresa, sentimentos e paisagens incríveis.
Antes de tudo, ontem eu conheci várias pessoas e pude me relacionar com elas, trocando ideias com gente de vivências e gostos distintos. Isso é tão válido quanto raro, por nossa culpa. Parece que para viver na cidade temos que nos armar todos os dias antes de sair de casa, é inconsciente, porém real e é nesse ponto que quero chegar.
Nos armamos contra a insegurança. E as armas não são físicas nem paupáveis. Para evitar assaltos e contratempos, não falamos com as pessoas. Aprendemos em casa que não devemos falar com estranhos, lembram?
A rotina é outra arma. A rotina dá segurança. Um emprego fixo, um caminho com menos trânsito, um programa de final de semana tranquilo, sem erro, que já conhecemos e sabemos que vai ser bom. Normal, porém bom.
Será que nos contentamos com pouco? Eu acho que sim.
E aplico isso ao meu ramo de atividade e de estudo, a publicidade.
Clientes se contetam com pouco, pelo menos com o seguro, ah isso sim, tenho certeza que eles se contentam.
Consumidores se contentam com MUITO pouco. O que dizer então de eleitores...
Eu vou propor isso pra mim e pra minha vida. Porque quero aprender mais, quero ser um profissional melhor, quero ser uma pessoa mais interessante, quero ter experiências.
E se você leu até aqui, nesse texto que saiu mais cumprido do que o planejado, me sinto no direito de te dar um conselho: Sáia da rotina um pouco. Mude seu caminho, mude seu olhar, mude um móvel de lugar, surpreenda seus pais, surpreenda sua mulher (não espere um dia temático para isso), faça um programa diferente, leia um livro inédito pro seu filho, ou mesmo invente uma história pra ele, sem pé nem cabeça, viaje pelas suas viagens, mesmo que sejam mentais.
Anunciantes, marcas e empresas. Se vocês querem se diferenciar, tenham senso crítico, mas não deixem ele esmagar uma ideia, só porque você nunca viu uma referência ou porque ninguém nunca fez nada igual no exterior. Inovador é aquele que cria algo nunca dantes visto (agora me vem a mente Camões exaltando os feitos dos navegadores portugueses, talvez faltem atitudes como a deles hoje em dia) não quem dá outra roupagem para algo de outro lugar. Confie em quem tem atitude + planejamento.
O consumidor é um ser-humano, assim como você. Dê a ele conteúdo, dê experiência, dê sensações, diversão. Dê o que ele quer, e o resto ele vai fazer por você e se ele não fizer, não importa! Você já fez por ele.
Cada vez tenho mais a certeza de que publicidade é muito mais psicologia, filosofia, sociologia, antropologia. Quanto mais aprendo sobre a publicidade, mais quero aprender sobre as pessoas.
Espero que esse texto signifique algo para você, mas se não significar, não tem problema. Ele já significa pra mim.
InsPIRE-se!
@3ernardo
"Quase um filósofo"
Os prêmios do #TridentGolf
Há 14 anos