sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Os prêmios do #TridentGolf

O #TridentGolf se foi mas muitas coisas ficaram.

Quem levou o prêmio foi a equipe London: Nicole (videomaker criativa), Robinho (talentoso golfista gente-fina) e Sushi (carismático sangue bom).

Depois de várias disputas, tanto nas ruas como nas redes sociais, chego a alguma conclusões. A primeira delas é que seria ignorância pensar que o prêmio desta competição é a viagem. A competição em si já é um prêmio.

Passamos pela seletiva e pudemos curtir sensações bem legais e momentos especiais no #TridentGolf.

Voltando ao papo dos outros prêmios. O segundo deles foi ter a liberação da BOA Eventos, agência que trabalho e que possibilitou que eu tivesse os dias livres para filmagens, campeonatos e outros compromisso. Valeu Nani e Helena por valorizarem a minha vontade. Além disso, todos lá, incluindo Beto, Lia, grande Lia e Lú, sempre deram força, mesmo sabendo que se eu ganhasse ainda ficaria de fora durante os dias da viagem. Talvez seja por isso que tive apoio, queriam férias de mim, né.

O terceiro prêmio foi conhecer pessoas. Foi muito bom conhecer, além dos competidores, as pessoas que fizeram esta ação, como muitas outras que admiro, acontecer. A vocês da Espalhe, fica meu abraço e obrigado pela atenção e carinho. Foi incrível sentir de perto como eles pensam e agem, pode ter certeza que peguei um pouco disso, só estando perto.

Foi muito bom conhecer mais do que os nomes dessas pessoas. Vai aí meu abraço especial pra eles: Adriana, Bruno, ChicoBarney, Danilo, Larissa, Lidi, LeoCarbonell, GUS, Gustavo Fortes, Nascii, Patrícia, Pedro. Certamente esqueci de alguém, mal aí.

Parabéns Espalhe e Trident por tornarem o assunto golfe algo interessante para canais de TV, revistas, jornais, internet e bares.

Acho que nossos golfistas ficaram felizes com isso e pra eles vai aqui um parágrafo especial.

Robinho, você é mesmo o Robinho do golfe, show. Pedro, continue levando a bandeira do golfe pra todo o canto, muito legal a paixão que você tem pelo esporte. Nathalie, você além de carismática é guerreira. Me desculpe por não ter conseguido contribuir pra que você ficasse no lugar de onde nunca devia ter saído, o topo.

Vou torcer muito por você e nos vemos nas Olimpíadas em 2016, até lá já te ajudei a conseguir um patrocínio, pode deixar que vou planejar isso. Se algum patrocinador ler este post, está aí uma boa atleta para investir.

O quarto prêmio e talvez o maior de todos, foi perceber que as redes sociais são mesmo sociais e que eu não tenho seguidores ou amigos virtuais. Tenho realmente amigos, que querem saber como estou e querem participar, embora a distância ou sem a presença física.

Muita gente além de votar divulgou de várias formas e para várias pessoas. Vocês competiram junto comigo nessa segunda fase. Muito obrigado a vocês amigos.

Pra fechar fica o vídeo final, com ótimas imagens dos 2 dias de competição, feito pelos carinhas (gente finíssima) da Bistrô Filmes.



Se você quiser ver os outros vídeos, inclusive os nossos, feitos pelo videomaker TOP Struder, aqui tem um link.

Valeu,
@3ernardo
"quase um golfista"

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Muito além do golfe.

Voltando a blogar por aqui, já que agora estou na BOA (Eventos) e não escrevo mais no Ativa Ação que era o blog da minha antiga agência.

Estou vivendo uma experiência nova e queria dividir com vocês.

Quem me acompanha pelo Twitter, ou pelo Facebook, já está sabendo do que se trata. É o #TridentGolf. Mas minha proposta aqui nesse post não é explicar muito o que é o #TridentGolf e sim, dividir como tenho visto as coisas durante esta ação que a Espalhe criou para a Trident.

Até porque, para se informar sobre o #TridentGolf, já tem algumas ferramentas bem legais na internet. Pelo Twitter e pelo Facebook da marca.

O que posso adiantar rapidamente é que esta ação é uma competição entre 3 equipes, compostas por: 1 golfista, 1 videomaker e uma pessoa escolhida pelas redes sociais. Nós iremos jogar golf nos cenários mais diferentes da cidade de São Paulo. Longe dos gramados chiques e impecáveis dos campos de golfe, mas em meio a selva de concreto, jogando a bola entre placas, calçadas, lixo, praças, banquinhos, pessoas, monumentos, histórias...

Cada equipe representa um sabor/cidade dos Trident Connections. Quem ganhar a competição, tem como prêmio a viagem para o destino que sua equipe representa. No meu caso, sou da equipe de Manhattan, representada com cor azul.

Posso explicar mais num próximo post, porque o que queria contar mesmo é a experiência que vivi ontem, nas filmagens de divulgação do campeonato, que vai para o Youtube em breve.

Como sempre faço, ontem tentei observar bastante as coisas, explorar os cenários e refletir, coisa que ainda não consegui parar de fazer. Foi uma experiência que me fez pensar bastante e questionar outros assuntos, foi uma espécie de catarse, proporcionada pela fuga da rotina, pela adrenalina, surpresa, sentimentos e paisagens incríveis.

Antes de tudo, ontem eu conheci várias pessoas e pude me relacionar com elas, trocando ideias com gente de vivências e gostos distintos. Isso é tão válido quanto raro, por nossa culpa. Parece que para viver na cidade temos que nos armar todos os dias antes de sair de casa, é inconsciente, porém real e é nesse ponto que quero chegar.

Nos armamos contra a insegurança. E as armas não são físicas nem paupáveis. Para evitar assaltos e contratempos, não falamos com as pessoas. Aprendemos em casa que não devemos falar com estranhos, lembram?

A rotina é outra arma. A rotina dá segurança. Um emprego fixo, um caminho com menos trânsito, um programa de final de semana tranquilo, sem erro, que já conhecemos e sabemos que vai ser bom. Normal, porém bom.

Será que nos contentamos com pouco? Eu acho que sim.

E aplico isso ao meu ramo de atividade e de estudo, a publicidade.

Clientes se contetam com pouco, pelo menos com o seguro, ah isso sim, tenho certeza que eles se contentam.

Consumidores se contentam com MUITO pouco. O que dizer então de eleitores...

Eu vou propor isso pra mim e pra minha vida. Porque quero aprender mais, quero ser um profissional melhor, quero ser uma pessoa mais interessante, quero ter experiências.

E se você leu até aqui, nesse texto que saiu mais cumprido do que o planejado, me sinto no direito de te dar um conselho: Sáia da rotina um pouco. Mude seu caminho, mude seu olhar, mude um móvel de lugar, surpreenda seus pais, surpreenda sua mulher (não espere um dia temático para isso), faça um programa diferente, leia um livro inédito pro seu filho, ou mesmo invente uma história pra ele, sem pé nem cabeça, viaje pelas suas viagens, mesmo que sejam mentais.

Anunciantes, marcas e empresas. Se vocês querem se diferenciar, tenham senso crítico, mas não deixem ele esmagar uma ideia, só porque você nunca viu uma referência ou porque ninguém nunca fez nada igual no exterior. Inovador é aquele que cria algo nunca dantes visto (agora me vem a mente Camões exaltando os feitos dos navegadores portugueses, talvez faltem atitudes como a deles hoje em dia) não quem dá outra roupagem para algo de outro lugar. Confie em quem tem atitude + planejamento.

O consumidor é um ser-humano, assim como você. Dê a ele conteúdo, dê experiência, dê sensações, diversão. Dê o que ele quer, e o resto ele vai fazer por você e se ele não fizer, não importa! Você já fez por ele.

Cada vez tenho mais a certeza de que publicidade é muito mais psicologia, filosofia, sociologia, antropologia. Quanto mais aprendo sobre a publicidade, mais quero aprender sobre as pessoas.

Espero que esse texto signifique algo para você, mas se não significar, não tem problema. Ele já significa pra mim.

InsPIRE-se!

@3ernardo
"Quase um filósofo"

segunda-feira, 17 de maio de 2010

RODÍZIO DE COMIDA JAPONESA, STAND UP COMEDY E REDES SOCIAIS

Recentemente escrevi um artigo para publicação em veículos de imprensa, à pedido do Diretor da agência.

O artigo passou por algumas alterações e enquanto não é publicado eu coloco aqui o original:

Lendo o título deste "artigo" você pode se perguntar o que uma coisa tem a ver com a outra ou o que tem a ver com esta publicação.

Posso dizer que os três tem um ponto em comum e que também tem tudo a ver com marketing promocional.

Uma vez no twitter, vi uma pequena reflexão, já que são apenas 140 caracteres para escrever nesta plataforma de microblog. Apesar de curto, na minha opinião, o pensamento fazia uma boa leitura de 2 “modinhas”. O twitteiro dizia que Stand Up Comedy estava como Rodízio de Comida Japonesa, você encontra em qualquer bar e um pior que o outro.

Posso dizer que com o crescimento da internet e o aumento da geração de conteúdo por parte de qualquer internauta, potencializado por ferramentas como blogs, facebook e principalmente o twitter, as marcas têm se questionado e se vêm na necessidade de estarem presentes nessas redes, onde o público também está.

E público nesse caso, hoje em dia, é todo mundo. Não são só jovens “antenados”. A coisa está bem popular, prova disso são os jogos online em plataformas como Facebook ou Orkut e nesse caso vale mencionar o jogo Colheita Feliz, do Orkut que é uma reprodução similar do bem sucedido FarmVille do Facebook, porém a versão que se popularizou no Brasil é a do Orkut, com cerca de *18 milhões de jogadores, número 9 vezes maior que o de usuários brasileiros no Facebook (2 milhões) e 3 vezes maior que o número total de brasileiros no Twitter (6 milhões).
*segundo dados do caderno Link do Estadão.

A presença das marcas na rede, ainda não é muito invasiva, como em outras ferramentas da internet e o ponto chave está na marca produzir algo que seja atraente para seus consumidores. Nas redes sociais, elas têm a chance de dialogar com o consumidor e ter um contato maior com eles.

Se a marca tiver um bom posicionamento, o resto é branding. É usar a plataforma para ter mais um ponto de contato com os consumidores, explorando os atributos da marca ou produto.
No Facebook e no Twitter, receber conteúdo da marca, de certa forma ainda é controlado pelo usuário e quando ele recebe por outra pessoa que indica, geralmente é algum amigo ou alguém que faz parte da rede de contatos do usuário.

Para quem quer entrar neste mundo, é uma questão de alinhar com o que os usuários já fazem na rede e explorar características das diferentes plataformas, pensando nas expectativas de quem está inserido nelas, além de alinhar com a tendência da publicidade, em vender experiências, sensações e valores, ao invés de produtos.

O Burger King fez isso com o “Whopper Sacrifice”, em que propunha que o usuário do Facebook, trocasse 10 amigos por um sanduíche, o Whopper. Ao deletar 10 amigos, ele ganhava um vale para trocar por este sanduíche que é o carro chefe da rede de fast food norte-americana. A conclusão deles era que as pessoas gostavam mais do Whopper do que dos amigos. Deu certo, gerou visibilidade, criou empatia e gerou buzz.




Voltando a pensar no título deste e-mail, marcas que quiserem se aventurar nas redes sociais, devem ter cuidado para que o tweet não ganhe mais um integrante e de repente vire: “Rodízio de Comida Japonesa, Stand Up Comedy e Redes Sociais, todos querem ter, mas nem todo mundo sabe fazer direito”. Cabe em 140 caracteres e no cenário atual de grandes cidades e da internet no Brasil.

Valeu,
@3ernardo
"Quase cronista"

quinta-feira, 1 de abril de 2010

CRIAtividade

Escrevi este texto pro pessoal da agência que trabalho e resolvi colocar aqui, mesmo com o blog bem parado, mas pelo menos posso dividir com mais pessoas minha opinião quanto à inovação e tendências

Tenho visto as coisas muito assim:

Surge uma novidade, geralmente na gringa, depois a gente vê pelo twitter, se espanta, fica feliz, se empolga... mostra pra todo mundo e depois quer implantar.

Mas a gente precisa tomar MUITO cuidado, pra não cair no lugar comum, querer usar uma novidade e não entender a essência dela.

O ponto está em entender porque aquilo faz sucesso, realmente entender a essência da composição daquela novidade e se quiser reproduzir, usar o mesmo raciocínio e não o mesmo formato.

Falo isso pensando em ações de guerrilha ou com uso de tecnologia.

Tenho consciência que para a gente, que cria, lê e está sempre antenado, isso não é novidade e que, muitas vezes para nosso cliente, que é mais quadrado e menos antenado nesta parte que a agência é responsável, isso acaba sendo novidade, mas precisamos ficar atentos para ter a sensibilidade de saber, se para o público isso será visto como novidade.

Estas ações tem o objetivo “secundário” de agregar valor para a marca/produto e geralmente esses valores estão associados a criatividade que vem junto com o fato de ser inusitado.

Eu venho vendo alguns flashmobs que estão banalizando a idéia e fazendo muita gente criar um certo “bode” disso.

Na minha opinião, precisa fazer este exercício que eu citei acima e repito:

- Aprender com o que é novo.
- Captar a essência da novidade.
- Entender o raciocínio criativo (fazer o caminho reverso para entendê-lo)
- Verificar se aquilo agrega para a marca e produto (usando o consumidor e seu repertório como parâmetro)

Bom, achei importante salientar isso.

Tem um exemplo aqui de coisas que no twitter eu diria #fail, ou seja... como diz uma amiga “ERRO”, simplificando: quiseram ser diferentes e fracassaram.

O pior na minha opinião é o da Havaianas:



E confesso que
essa notícia que vi anunciando que iria rolar um flashmob, tb me fez sentir isso:

Num breve exercício, pensando no objetivos dos flashmobs, eu encaro que a idéia não é impactar ali na hora, mas sim impactar as pessoas que vem depois, pela internet, já que na hora, aquilo tem visibilidade baixa, são poucas pessoas que acabam tendo contato, portanto apesar de gerar um boca a boca, ele é menor que a capacidade de visibilidade e viralização que rola na internet, até porque na internet as pessoas têm mais ferramentas para viralizar.

Mas se o flashmob fica forçado, aí a coisa fica feia pra quem criou. Neste último vídeo é possível ver a reação das pessoas, através dos comentários negativos. Na hora, pode ter sido legal pra quem viu, mas lembrando do raciocínio, o objetivo não é esse né?!

Espero que entendam meu raciocínio e ponto de vista.

@3ernardo

domingo, 7 de março de 2010

Exercício de escrever

Quem entra neste blog, pode reparar que ele está desativado no momento, pelo menos até o post anterior.

Está difícil conciliar trabalho, blog da agência, projetos pessoais, ong, vida social (mesmo que virtual) e até mesmo twitter.

Mas percebi que blogar para mim é um exercício saudável para a mente, em que desenvolvo a capacidade de observação, raciocínio e capacidade de estruturar as ideias para dividir com quem lê.

Tenho pensado muito se o formato deve ser esse, escrito, já que as pessoas na internet, às vezes não têm muito tempo... to pensando aí como inovar, mas, o que vale é dizer que não abandonei o velho e bom hábito de escrever.

Por isso estou aqui e espero voltar em breve.

Valeu,
@3ernardo